Guia Completo de Webhooks na FiqOn — Entenda, Configure e Integre

Este artigo foi criado por mim, Empresa 1P – Automação e I.A, com base na aula detalhada sobre webhooks na plataforma FiqOn. Neste conteúdo eu vou te explicar, passo a passo, tudo que você precisa saber sobre webhooks no make e na FiqOn: o que são, por que são essenciais, como criar e testar webhooks, como enviar JSON, como comunicar cenários entre si e boas práticas para construir automações robustas.

Se você quer dominar a comunicação em tempo real entre aplicativos e criar fluxos modulares e fáceis de manter, vem comigo.

Definição básica de webhook e a ideia de transacionar informação entre ponto A e ponto B

Antes de mais nada: o que é webhook? Em linguagem simples, webhook é a transação de informações do ponto A para o ponto B em tempo real. É o mecanismo que permite a comunicação entre sistemas, aplicativos e serviços. Na prática, um webhook é um endpoint (um endereço URL) que fica à escuta de eventos: quando um evento acontece em uma plataforma (por exemplo, uma nova mensagem no WhatsApp ou uma compra aprovada), essa plataforma faz um POST para o seu webhook enviando os dados do evento.

🔗 Por que você precisa entender webhooks no make e na FiqOn

O poder de uma automação está justamente na capacidade de transacionar informações entre plataformas e dar início a novos cenários automaticamente. Webhooks no make e na FiqOn são a peça-chave para isso. Com eles você consegue:





  • Receber mensagens de canais como WhatsApp em tempo real;
  • Capturar eventos de gateways de pagamento (compras aprovadas, carrinho abandonado);
  • Acionar outros fluxos ou cenários automaticamente dentro da plataforma;
  • Manter um ecossistema modular — em vez de um único fluxo gigante, você tem blocos que conversam entre si;
  • Mapear erros e testar partes específicas do processo sem quebrar toda a automação.

Webhooks no make e na FiqOn são fundamentais para automações profissionais e escaláveis — a diferença entre um processo manual e um ecossistema que funciona 24/7.

🛠️ Como criar um webhook na FiqOn (passo a passo prático)

Vou te explicar na prática como criar e testar um webhook na FiqOn — a mesma lógica vale se você estiver usando webhooks no make com endpoints apontando para os cenários do Make.

  1. Criar um novo fluxo/integração e selecionar o gatilho “Webhook”.
  2. Ao escolher “Webhook”, a FiqOn gera automaticamente um endereço de webhook — esse URL é o seu ponto de recebimento.
  3. Copie esse endereço e cole na plataforma que vai enviar os eventos (por exemplo, a instância de WhatsApp da ZAPI, gateway de pagamento ou outro serviço).
  4. Salve a configuração na plataforma de origem e no cenário da FiqOn — o webhook só recebe dados se o cenário estiver salvo e ativo.
  5. Envie um evento de teste (por exemplo, mandar uma mensagem para a instância de WhatsApp) e verifique no cenário da FiqOn se o webhook recebeu os dados.
Endereço de webhook gerado pela FiqOn pronto para ser colado em outras plataformas

No vídeo eu mostro esse processo ao conectar a ZAPI com a FiqOn: colei o webhook no campo “ao receber, envie as informações para este endereço”, salvei e mandei uma mensagem de teste. Em segundos a FiqOn recebeu o payload completo: nome, telefone, foto de perfil e o texto da mensagem. Isso é a transação de informações em tempo real.

Mensagem de WhatsApp chegando imediatamente no webhook da FiqOn

📥 Como receber e usar as variáveis vindas do webhook

Quando um webhook recebe dados, você tem acesso às variáveis do payload. Na FiqOn é simples: você fixa a resposta do webhook e passa a manipular as variáveis no fluxo.

  • Você pode definir variáveis a partir do payload (por exemplo: chat_name, phone, message).
  • Arraste as variáveis para onde precisar: enviar para o CRM, alimentar um banco de dados, disparar resposta automática via WhatsApp.
  • Essas variáveis permitem que cada fluxo trate os dados de maneira lógica e reutilizável.
Exemplo de definição de variável usando dados recebidos no webhook

Na aula eu defino variáveis com o nome do usuário e telefone que vieram do webhook. Depois uso essas variáveis para acionar outras ações no fluxo.

🔁 Comunicação entre cenários: como um fluxo pode chamar outro

Um dos pontos mais importantes que eu mostro na aula é: webhooks não servem apenas para receber dados de plataformas externas. Eles também são perfeitos para comunicar cenários entre si dentro da mesma FiqOn (ou entre automações em Make). Isso permite criar um design modular, onde um fluxo finaliza e chama outro fluxo para continuar o processo.

  1. Crie o cenário que será chamado e defina o gatilho como “Webhook”. Copie o webhook gerado.
  2. No cenário que vai chamar o outro, adicione um módulo de Request (ou HTTP request) que faça um POST para a URL do webhook do segundo cenário.
  3. Monte o JSON com as variáveis que você quer enviar — por exemplo: {“nome”:”{{chat_name}}”,”fone”:”{{phone}}”}.
  4. Envie o request. O segundo cenário receberá os dados e será acionado automaticamente.

Esse padrão é poderoso: ele transforma sua automação em pequenas peças independentes que se comunicam por webhooks. Assim você evita fluxos gigantescos, facilita o debug e permite reuso de blocos.

📡 Formato JSON e como montar seu payload — dicas práticas

Quando você faz um POST para um webhook, o formato mais comum é JSON. Montar o JSON corretamente garante que o cenário receptor interprete os dados sem erro. Exemplos simples:

  • Enviar nome e telefone: {“nome”:”{{chat_name}}”,”fone”:”{{phone}}”}
  • Enviar nome, telefone e email: {“nome”:”{{chat_name}}”,”fone”:”{{phone}}”,”email”:”{{email}}”} — substitua as chaves pelas suas variáveis.
{
"nome":"{{chat_name}}",
"telefone":"{{phone}}",
"email":"{{email}}"
}

Se tiver dúvida em como estruturar o JSON, use uma ferramenta de IA ou um gerador de JSON para facilitar. No vídeo eu até mostro como usar o ChatGPT para montar o JSON de exemplo e depois colar no campo da request.

⚙️ Exemplo real: WhatsApp → FiqOn → CRM

Vamos a um exemplo prático que uso muito: quando eu recebo uma mensagem no WhatsApp eu quero cadastrar esse contato automaticamente no meu CRM.

  1. Configure o webhook da instância de WhatsApp para enviar os eventos de nova mensagem para o webhook da FiqOn.
  2. No cenário da FiqOn, ao receber o payload, defina variáveis (nome, telefone, mensagem).
  3. Use um módulo de integração (API do CRM) ou uma request HTTP para criar ou atualizar o contato no CRM com os dados recebidos.
  4. Opcional: envie uma mensagem automática de boas-vindas via WhatsApp usando a mesma API.

Esse fluxo automatiza o cadastro de leads sem intervenção humana — tudo acionado pelos webhooks no make ou na FiqOn, dependendo da arquitetura que você escolher.

💳 Exemplo real: Gateway de pagamento → FiqOn → Recuperação de carrinho

Outro uso clássico: recuperar carrinhos abandonados. Configure o webhook do seu checkout para disparar eventos ao abandonar o carrinho. A FiqOn recebe o payload com produto, valor, e-mail e telefone, e dispara um fluxo de recuperação (mensagem via WhatsApp, e-mail, ou sequência de retargeting).

Com isso você transforma um evento perdido em uma oportunidade de venda — utilizando webhooks no make para integrar gateways e ferramentas de comunicação, ou diretamente com a FiqOn.

🧭 Boas práticas ao trabalhar com webhooks no make e na FiqOn

  • Sempre valide o payload recebido — verifique se os campos obrigatórios existem antes de prosseguir;
  • Registre logs dos eventos recebidos para facilitar o debug;
  • Crie cenários pequenos e modulares e conecte-os via webhooks (ou requests);
  • Use cabeçalhos de autenticação e/ou segredo no webhook para garantir segurança;
  • Configure retries: plataformas podem falhar ao enviar — planeje reenvios ou filas;
  • Teste eventos com dados reais e também cenários extremos (campos ausentes, valores inválidos).

Organizar suas automações dessa forma garante maior robustez e facilidade de manutenção. Sempre que possível, prefira dividir o processo em blocos comunicantes em vez de um fluxo monolítico.

🔍 Debug e resolução de problemas comuns

Alguns problemas comuns e como resolver:

  • Webhook não recebe dados: verifique se o cenário foi salvo e está ativo, e se o URL foi corretamente colado na plataforma de origem;
  • Dados chegam, mas variáveis aparecem vazias: revise o JSON enviado, verifique nomes de campos e caminhos;
  • Erro 401/403: checar autenticação e segredos configurados;
  • Timeouts: plataformas podem limitar o tempo de resposta — sempre responda com um 200 OK rapidamente e processe em background se necessário;
  • Campos extras que quebram o parser: normalize o payload no receptor antes de usar os dados.

🤝 Integrando FiqOn e Make: quando usar webhooks no make vs webhook direto na FiqOn

Se você já usa Make, Zapier ou outras plataformas, pode se perguntar: “Devo usar webhooks no make ou usar o webhook direto na FiqOn?” Aqui vão alguns pontos para decidir:





  • Use webhook direto na FiqOn quando você quer que o fluxo inteiro esteja dentro da FiqOn — menor latência e menos pontes;
  • Use webhooks no make quando você precisa orquestrar múltiplas ferramentas que o Make já integra facilmente;
  • Outra opção: faça o evento inicial no Make e envie um request para o webhook da FiqOn (ou vice-versa) — combina o melhor dos dois mundos;
  • Considere custo, limites de requisição e facilidade de manutenção ao escolher a estratégia.

Independente da escolha, o conhecimento de webhooks no make e na FiqOn permite arquitetar automações flexíveis e confiáveis.

📚 Recursos e leituras recomendadas

Para se aprofundar nos temas citados, recomendo estes recursos e materiais que eu produzi:

Guia completo da FiqOn — vale a pena entender a plataforma: https://empresa1p.com.br/fiqon-vale-a-pena-plataforma-de-automacao/

Curso gratuito de Make para aprender automação: https://empresa1p.com.br/curso-de-make-com-gratuito-aprenda-a-automatizar-seu-trabalho/

Comparativo Zapier, Make e n8n: https://empresa1p.com.br/zapier-make-com-ou-n8n-qual-a-melhor-plataforma-de-automacao/

Integração Google Drive no Make: https://empresa1p.com.br/como-integrar-o-google-drive-no-make-com-um-guia-passo-a-passo/

Automatizando posts com Make: https://empresa1p.com.br/automatizando-posts-no-pinterest-e-instagram-usando-pinterest-make-com/

Se quiser cupons e ofertas para testar a FiqOn: https://empresa1p.com.br/cupom-de-30-off-na-fiqon-automacao/

❓ FAQ — Perguntas frequentes sobre webhooks no make e na FiqOn

O que exatamente é um webhook?

Webhook é um endpoint HTTP que recebe dados (geralmente via POST) sempre que ocorre um evento em outra plataforma. Ele permite comunicação em tempo real entre sistemas.

Como ativo um webhook na FiqOn?

Crie um novo cenário com gatilho “Webhook”; a FiqOn gera um URL — copie e cole esse URL na plataforma que enviará os eventos e salve tudo. Pronto: o webhook está apto a receber dados.

Posso usar webhooks no make para enviar dados para a FiqOn?

Sim. No Make você pode configurar um webhook que receba eventos e então fazer uma requisição POST para o webhook da FiqOn com JSON. A integração pode ser bidirecional.

Como montar o JSON para enviar via request?

Formato simples: {“nome”:”{{chat_name}}”,”fone”:”{{phone}}”} — substitua as chaves pela variável correspondente. Sempre valide o JSON antes do envio.

Webhooks são seguros?

Podem ser. Use assinaturas (HMAC), tokens no cabeçalho e HTTPS. Verifique a origem do request e implemente validações no receptor.

Tenho problemas com retries. O que fazer?

Implemente filas e verifique se a plataforma de envio tem política de reenvio. Responder com 200 OK imediatamente e processar em background pode evitar repetições e timeouts.

Qual a diferença entre usar “Webhook” e “Request” em um fluxo?

Webhook é quando você espera receber dados. Request (HTTP Request) é quando você envia dados para outro serviço. Para comunicar cenários, você normalmente envia um Request (POST) para o Webhook do outro cenário.

✅ Conclusão — quando os webhooks no make e na FiqOn mudam o jogo

Webhooks no make e na FiqOn são a base para qualquer automação séria. Eles permitem que sistemas conversem em tempo real, dão início a cenários, possibilitam arquitetura modular e tornam seus processos escaláveis. Na FiqOn você cria postos de recebimento (webhooks) e utiliza variáveis para manipular dados; entre cenários você conecta um POST para o webhook do próximo fluxo — e pronto: um ecossistema de automações começa a funcionar.

Se você ainda não experimentou, crie uma conta na FiqOn (tem opção gratuita) e comece testando um webhook simples com o seu WhatsApp ou um gateway de pagamento. Se quiser aprender Make do zero ou comparar plataformas, confira os links que listei acima. Qualquer dúvida, comenta lá ou entra em contato — e bora pra próxima aula!

Links úteis novamente para referência rápida:

Guia FiqOn: https://empresa1p.com.br/fiqon-vale-a-pena-plataforma-de-automacao/

Curso Make gratuito: https://empresa1p.com.br/curso-de-make-com-gratuito-aprenda-a-automatizar-seu-trabalho/

Zapier vs Make vs n8n: https://empresa1p.com.br/zapier-make-com-ou-n8n-qual-a-melhor-plataforma-de-automacao/

Cupons FiqOn: https://empresa1p.com.br/cupom-de-30-off-na-fiqon-automacao/

Integração Google Drive no Make: https://empresa1p.com.br/como-integrar-o-google-drive-no-make-com-um-guia-passo-a-passo/

Valeu! — Empresa 1P – Automação e I.A

Gostou? Compartilhe!

Facebook
Twitter
LinkedIn
Email
WhatsApp

Você também vai gostar disso:

Nossos vídeos: